O Rio de Janeiro continua lindo!

Após três filmes na gelada Era do Gelo, o diretor brasileiro Carlos Saldanha parte para o calor do Rio de Janeiro.

A mudança de clima é brusca, mas a qualidade da animação do estúdio Blue Sky/FOX continua em alto nível, com a diferença que, pela primeira vez, uma animação computadorizada mostra ao mundo uma de nossas cidades mais famosas.

E o Rio de Saldanha é bem colorido, igual ou mais que o último filme da trilogia A Era do Gelo (no último nem havia tanto gelo assim). E isso está longe de ser um defeito, pelo contrário. Estamos falando de um filme cujo público-alvo é a criançada, certo?

Mas o filme agrada também aos adultos ao mostrar belíssimos cenários tipicamente cariocas, como o Pão de Açúcar, a praia de Copacabana, o bondinho da Lapa e o sambódromo. Este último, aliás, chega a arrepiar de tão bonito e verossímil.

Bom, mas não falei do enredo ainda, né? Lá vai.

A história
Blu é uma ararinha azul macho capturada no Rio de Janeiro que vive tranquilamente no frio de Minnesota, EUA. A livraria de sua dona é o seu quintal, e tudo é tão perfeito que ele sequer sabe voar, de tão domesticado que é.

Sua vida muda quando surge Tulio (dublado em português e em inglês por Rodrigo Santoro),  um estudioso sobre aves que convence Linda, a dona do Blu,a levá-lo ao Rio para reprodução, uma vez que sua espécie está em extinção.

A persuasão funciona e lá está Blu de volta ao Brasil, em plena semana de carnaval. Antes que ele consiga de fato ficar com sua parceira fêmea, muitas aventuras acontecem em pontos turísticos da cidade maravilhosa.

Blu e Jade sobrevoam o Rio

Público
Rio estreou na semana passada no Brasil e no restante do globo – exceto EUA – ficando em primeiro lugar em quase todas as capitais mundiais. No Brasil, cujo lançamento bateu recorde de número de cópias (1000 cópias, superando as 700 de Tropa de Elite 2!), a arrecadação também surpreendeu: Rio já é o desenho de melhor público no final de semana do lançamento no país.

Nesse final de semana (15 a 17/04), Rio estreou em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos, arrecadando o dobro do 2º colocado no Top 5 (Pânico 4, que também é lançamento). No mundo todo, o filme já faturou cerca de US$ 200 milhões, superando (e muito) os US$ 70 milhões que custou para ser produzido. 

A raspa do tacho
Rio é divertido e acerta em cheio ao mostrar belezas naturais durante a aventura de Blu. O enredo é previsível (falta um temperinho à lá Pixar) porém bem pautado por piadas pinceladas nos momentos certos. Os personagens são carismáticos e a paisagem é de encher os olhos.

A música, no meu ponto de vista, poderia ser um pouco mais ousada. O samba de Sérgio Mendes e Will.I.am soa meio americanizado, com uns backing vocals meio falsos. Lembra as musiquinhas da extinta Montanha Encantada, do Playcenter, manja?

Com tanto samba na história, a melhor canção do filme é uma bossa nova, em cena romântica espertíssima que se passa sobre o bondinho da Lapa.

Moral da história: se você não viu, vá assistir Rio. Diversão garantida para todas as idades!

Clique aqui e fique com os 2 primeiros minutos do filme (em inglês):

A saga de um gordinho na academia

Fui convencido a fazer academia. Na verdade, num momento de quase insanidade, eu mesmo decidi que precisaria fazer academia.

Mas não sem um agravante: fechei um plano de 1 ano. Isso mesmo, 12 meses  de malhação parceladas em 6 suaves prestações.

O primeiro desafio é acordar cedo. Só de saber que você poderia dormir por mais uma hora já é triste.

Ok, levanto da cama, separo o que tenho que levar e bora malhar um pouco. A única vantagem é que a academia é perto do trabalho, e o trânsito é bem melhor saindo de casa um pouco mais cedo.

Chegando no estacionamento da academia (o preço está embutido no pacote), é só parar o carro sem preocupações. Afinal, o cara que cuida (ele não tem cara nem pinta de manobrista) irá manobrar seu carro você precisando ou não. Ele deve manobrar por prazer, acho.

Já estou pronto, usando uma regata antes das 9 da manhã e pronto para encarar a esteira. Começa a chatice.

Como disse o humorista Leandro Hassum, aquilo não foi feito pra gordo. Parece que você está numa sessão de fisioterapia, se arrastando sobre uma esteira de borracha.

E a hora não passa. A TV está ligada no jornal da manhã, que vai pro intervalo, volta pro outro bloco e parece que o relógio da esteira nem se mexeu.

Pego o celular pra tentar me distrair mas logo desisto. Meu corpo não aceitou muito bem a combinação andar + 0lhar pro celular + clicar em “atualizar” no Twitter. Deixa pra lá, vamos ver TV.

Depois de uns 20 minutos de sofrimento, resolvo partir para a bike. Ufa, aqui consigo mexer no celular. Graças aos nerds que criaram o Twitter e o Facebook, consigo me distrair um pouco. O Google Reader também ajuda. Navego entre uma matéria, mas sempre pensando se falta muito para acabar.

Na verdade nem faltava muito. Ou você, caro leitor, acha que um gordinho aguenta esse ritmo por quanto tempo? Somando tudo, uma hora no má-xi-mo. 45 minutos é um número melhor, inclusive.

Hora do banho. Dá pra relaxar um pouco, mas só um pouco. Os chuveiros da academia são uma porcaria! Quando você acha que a água está quente, ela esfria. Você tenta mudar pro morno e a água volta para fria. De repente, do nada, fica morno…

Sem contar na concentração de machos se trocando no mesmo ambiente. Cada um protege o seu, uns mais, outros menos. Tem nego que quase entra no chuveiro de cueca.

Melhor não reparar, afinal já me sinto deslocado só de ser o único a não ter uma tatuagem no muque. E pega mal, né?

Ah, e você se lembra do cara que manobra os carros? Eis que ele aparece no vestiário e passa um pano úmido no chão. Eu sabia que ele não era manobrista!

O que restou disso tudo? A fome. É sair do chuveiro que dá uma puta fome. Mas uma puta fome mesmo, daquelas de ir direto para um McDonalds. Controlo o psicológico e penso no “delicioso” café  meia-boca da máquina que tem no trabalho. Um copinho de café, uma barrinha de cereal e bora trabalhar.

Amanhã começa tudo de novo.

Quer dizer, depende. Ou você acha que dá pra aguentar essa tortura por 2 dias seguidos?

Até depois de amanhã, então!

Pã pã pã!

Depois de um grito, vinha a música…

“Ayrton, Ayrton, Ayyyyyyyyyyrrrrrrrrrrrrrton Senna do Brasil!!!!!”

Galvão Bueno soltava a voz e dava a deixa para o Tema da vitória, música que tocou dezenas de vezes na telinha da Globo, a cada vitória do inesquecível piloto brasileiro.

E a Pirelli, em uma campanha muito bacana, utiliza a música de Eduardo Souza Neto para mostrar. Só que de um jeito bem diferente.

Confira no vídeo abaixo:

Pã pã pã…..

O que pensou Julio César

Rogério Ceni na bola.

Expectativa para o 100º gol do maior goleiro-artilheiro da história.

Barreira armada…

O que pensou Julio César, goleiro rival?

Uma festa Fabulosa para o dono da camisa 9

Uma festa com a grandeza do maior clube do país.

Para as boas-vindas ao craque Luís Fabiano, a diretoria Tricolor armou uma belíssima festa no estádio do Morumbi nesta terça, 29 de março.

Com imensa divulgação dos veículos de comunicação (e, via marketing da diretoria, em redes sociais da internet) mais de 45 mil são-paulinos.

Quando as luzes do Morumbi se apagaram, a torcida não se conteve. Depois de sete temporadas na Europa, Luís Fabiano invade o gramado em meio a fogos de artifício e é recebido por ninguém menos que Rogério Ceni. Nos auto-falantes do estádio rolava AC/DC. 

“Eu achava que vocês eram grandes, e hoje estou vendo que vocês são os maiores do Brasil.”, disse Rogério para os presentes. “O que está acontecendo essa noite jamais acontecerá de novo. Até porque nós temos espaço para que isso aconteça, para receber essa imensa nação. Obrigado nação são-paulina”, finalizou.

Rogério ganhou uma belíssima placa no formato de uma guitarra em homenagem aos 100 gols marcados, feito único e histórico.

Em seguida, Luís Fabiano vestiu a 9 do Tricolor e prometeu muitas alegrias aos são-paulinos daqui em diante.

Foi a maior festa para a apresentação de um jogador em território brasileiro. Para usar um parâmetro, a apresentação de Ronaldinho Gaúcho, a contratação mais impactante do Flamengo dos últimos anos, teve menos da metade da torcida que a festa de hoje.

Um evento fantástico, que marcou o retorno do Luís Fabiano ao time que o fez brilhar, além da merecida homenagem ao ídolo Rogério Ceni pelo 100º gol.

E tem um amigo meu que insiste em dizer que o fabuloso é corintiano…ô dor de cotovelo!

Veja mais
Vídeo da Reebok sobre a apresentação do Fabuloso:

 

Belas fotos da apresentação do Fabuloso
Matéria do Globoesporte.com
Matéria da ESPN Brasil

Em homenagem a ceni, Globo Esporte é histórico

Para homenagear um feito histórico, só mesmo com uma edição histórica.

O Globo Esporte – edição São Paulo – desta segunda foi todo especial. Em novo cenário, Tiago Leifert apresentou o programa usando um par de luvas autografadas por Rogério Ceni.

Durante a edição, todos os 100 gols foram exibidos. Com destaque, óbvio, para o 100º.

Se você não viu, clique aqui e confira a íntegra da edição, e aproveite para rever todos os gols do mito Ceni.

O Centésimo

Veja o centésimo gol de Rogério Ceni gravado em HD por um torcedor na arquibancada!

100 gols

Histórico.

Inigualável.

 

Inesquecível.

Essas são algumas das palavras que encontrei para definir o mágico domingo, 27 de março de 2011.

Foi na tarde desse dia que o Rogério Ceni marcou seu centésimo gol.

Para valorizar o feito, o tento foi marcado contra o arqui-rival Corinthians. Além da vitória, selou o fim de 11 jogos de invencibilidade adversária.

Se você é são-paulino, além de ter comemorado muito o gol de Ceni, sabe a importância histórica do feito. Se você não é, talvez demore a entender o porquê de tanta festa na cidade de São Paulo.

Corrijo: festa na cidade, no estado, no país e no mundo. Sim, a notícia rodou o mundo e figurou até mesmo no site da FIFA que, até então, não contava 2 gols marcados por Ceni em amistosos. Contará a partir de agora?

Não importa.  Nada mais importa ao torcedor são-paulino.
Desculpem, adversários. Um goleiro como Ceni, com uma marca como a alcançada ontem, vocês nunca terão!

Provinciano
O blog do torcedor do Corinthians na Globo.com. assinado por Yule Bisseto, mostrou o quanto um torcedor pode mostrar que é pequeno. Além de chamar o jogo de “mini-clássico”, jogou palavras ao vento para minimizar o ataque são-paulino, para desmerecer o feito de Ceni e, pior, tentou comparar uma entrevista do Adriano ao tamanho do feito deste domingo.

O site oficial do Corinthians também passou recibo. Classificou a derrota como “zebra” e citou que o gol era o de nº98 pela contagem da FIFA. Triste é a palavra que melhor se encaixa no contexto.

Reconhecimento
O feito alcançado por Rogério Ceni não foi lembrado só pela imprensa esportiva. Muitos torcedores de outros times reconhecem a importância do 100º gol. Até o Neto, ídolo corintiano, parabenizou Rogério pela marca, homenagem repetida por ex-parceiros de time (Zetti e Jorge Wagner) e por um ídolo palmeirense (Edmundo).

Semana especial
O Blog do Mac não vai deixar a marca de Ceni sem homenagens do blogueiro e são-paulino há 29 anos. Durante o dia de hoje e por toda a semana, darei um jeito de publicar posts especiais sobre o maior goleiro da história do futebol.

Crédito da imagem: anúncio criado por Ruy Branquinho e Jorge Iervolino, da Young.

Noventa e nove

Créditos: Daniel Perrone.

O blog de 1 milhão de reais

Responda rápido: quanto você precisa para criar um blog?

Isso mesmo que você deve ter pensado: é possível fazer um blog de graça.

Aqui mesmo, no WordPress, você faz um blog sem gastar nada, com direito a associá-lo a uma galeria de fotos do Flickr (grátis) e aos posts de seu Twitter (também grátis).

Tem um custo opcional: 30 dólares ao ano para registrar um domínio “.com” (continha rápida: R$4,25 ao mês!).

Pois não é que a Maria Bethânia pediu dinheiro ao governo para criar um blog de poesia? E não foi qualquer merreca não: aproveitando-se da Lei de incentivo à Cultura (a famosa “Lei Rouanet”), o pedido foi de R$1,3 milhão de reais.

E mais: o pedido foi aceito!

Tá certo que não é um blog qualquer. É o maravilhoso “O Mundo Precisa de Poesia”, com um novo vídeo diário da cantora interpretando grandes obras. Serão 365 vídeos dirigidos por Andrucha Waddington.

Como diria um amigo meu, “não é pouca bosta, não. É muita bosta!!!”.

Eu sei que é triste, mas o pedido da cantora é legítimo e legal, já que está de acordo com a lei. A questão é a moralidade do pedido.

Com tantos artistas vivendo em um “mundo particular”, sem local ou instrumentos para ensair, encenar ou gravar um disco, os recursos da Lei Rouanet acabam privilegiando artistas consagrados há décadas, além de superproduções internacionais (o Cirque du Soleil, por exemplo, conseguiu R$9,4 milhões para sua turnê brasileira, cujo ingresso custou mais de R$300).

Esse país não é sério!

Saiba mais:
Não sabe o que é a Lei Rouanet? Clique aqui.