Games, Futebol, cinema e variedades. E bobagens, claro! Acompanhe os pitacos do são-paulino Mac (Renato Góes) sobre cultura pop!

Fui convencido a fazer academia. Na verdade, num momento de quase insanidade, eu mesmo decidi que precisaria fazer academia.

Mas não sem um agravante: fechei um plano de 1 ano. Isso mesmo, 12 meses  de malhação parceladas em 6 suaves prestações.

O primeiro desafio é acordar cedo. Só de saber que você poderia dormir por mais uma hora já é triste.

Ok, levanto da cama, separo o que tenho que levar e bora malhar um pouco. A única vantagem é que a academia é perto do trabalho, e o trânsito é bem melhor saindo de casa um pouco mais cedo.

Chegando no estacionamento da academia (o preço está embutido no pacote), é só parar o carro sem preocupações. Afinal, o cara que cuida (ele não tem cara nem pinta de manobrista) irá manobrar seu carro você precisando ou não. Ele deve manobrar por prazer, acho.

Já estou pronto, usando uma regata antes das 9 da manhã e pronto para encarar a esteira. Começa a chatice.

Como disse o humorista Leandro Hassum, aquilo não foi feito pra gordo. Parece que você está numa sessão de fisioterapia, se arrastando sobre uma esteira de borracha.

E a hora não passa. A TV está ligada no jornal da manhã, que vai pro intervalo, volta pro outro bloco e parece que o relógio da esteira nem se mexeu.

Pego o celular pra tentar me distrair mas logo desisto. Meu corpo não aceitou muito bem a combinação andar + 0lhar pro celular + clicar em “atualizar” no Twitter. Deixa pra lá, vamos ver TV.

Depois de uns 20 minutos de sofrimento, resolvo partir para a bike. Ufa, aqui consigo mexer no celular. Graças aos nerds que criaram o Twitter e o Facebook, consigo me distrair um pouco. O Google Reader também ajuda. Navego entre uma matéria, mas sempre pensando se falta muito para acabar.

Na verdade nem faltava muito. Ou você, caro leitor, acha que um gordinho aguenta esse ritmo por quanto tempo? Somando tudo, uma hora no má-xi-mo. 45 minutos é um número melhor, inclusive.

Hora do banho. Dá pra relaxar um pouco, mas só um pouco. Os chuveiros da academia são uma porcaria! Quando você acha que a água está quente, ela esfria. Você tenta mudar pro morno e a água volta para fria. De repente, do nada, fica morno…

Sem contar na concentração de machos se trocando no mesmo ambiente. Cada um protege o seu, uns mais, outros menos. Tem nego que quase entra no chuveiro de cueca.

Melhor não reparar, afinal já me sinto deslocado só de ser o único a não ter uma tatuagem no muque. E pega mal, né?

Ah, e você se lembra do cara que manobra os carros? Eis que ele aparece no vestiário e passa um pano úmido no chão. Eu sabia que ele não era manobrista!

O que restou disso tudo? A fome. É sair do chuveiro que dá uma puta fome. Mas uma puta fome mesmo, daquelas de ir direto para um McDonalds. Controlo o psicológico e penso no “delicioso” café  meia-boca da máquina que tem no trabalho. Um copinho de café, uma barrinha de cereal e bora trabalhar.

Amanhã começa tudo de novo.

Quer dizer, depende. Ou você acha que dá pra aguentar essa tortura por 2 dias seguidos?

Até depois de amanhã, então!

Comentários em: "A saga de um gordinho na academia" (2)

  1. Paty disse:

    Amei bro!!! rsrsrs
    Muito engraçada sua forma d descrever a chatice da academia…

    MAs vamos lá… o lance é ELIMINAR gordura. Lembre-se: não basta PERDER. Tem q ELIMINAR, como diria minha nutricionista.

    bjs e boa sorte na acadê!

  2. Adorei a cronica. Mas pensa q poderia ser pior:
    imagine se a academia fosse ao ar
    livre e o manobrixeiro fosse gay!rsrs
    Bj

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